Boa tarde amiguinhos,
Na sexta feira passada foi dia de mais uma história.
- Hah? pois é, e qual foi a história?
- Querem que vos conte como foi? Está bem eu vou contar mas só depois de todos se sentarem para ouvir.
- Deixa-me passar lá para trás que aqui já não há lugar.
- Oh Dirce, passa lá depressa que vai começar e eu não vejo nada contigo a passar à minha frente.
- Nós já estamos sentadinhos à espera da história.
- Falta muito?
- Daqui a nada vem a minha mãe e eu tenho que ir embora e depois não vejo o fim da história.
tum..
tum..
tum...
Meninos e meninas, vamos começar o conto de António Torrado: O Pinto Pinpão, mas como o pinto foi ao mercado nós pedimos ao Sr. Pato para o substituir e então tivemos de fazer uns pequenos ajustes na história original. Certamente que o nosso amigo escritor não vai levar a mal.
Um pato pinpão muito pançudo, carrancudo e matulão que achou um grão de milho.
Quando se preparava para o comer passa o cortejo real e o grão desapareceu.
No caminho encontra a raposa e como ela não se desviou engoliu-a num segundo.
Continuando o seu caminho encontrou um pinheiro que por surdez ou teimusia não saiu do seu caminho e encontrou a mesma sorte que a raposa, ou seja, o pato engoliu-o.
Um pouco mais adiante, encontra um rio, (esquecendo-se que sabe nadar) o pato exige que esse se desvie para ele passar. Como o rio continuava a sua melodia leito abaixo à procura do mar, o pinto sorveu-o num ápice.
Quando chegou à porta do palácio, o pato pinpão, pançudo e matulão gritou do fundo do seu pulmão:
qua, qua, qua
o meu bago de milho
eu quero já
O rei ouvindo a gritaria cenferencia com a Rainha sua esposa e ordena que ele seja metido no galinheiro. O pato espertalhão deitou cá para fora a raposa que comeu as galinhas todas e o pato pinpão continua a gritar:
qua, qua, qua
o meu bago de milho
o meu bago de milho
eu quero já
- Ó meu safado, comeste-me as galinhas eu vou-te por com os cavalos.
O pato pinpão, espertalhão, deitou para fora o pinheiro que ao cair em cima da cavaraliça, a deitou por terra e continuou a gritar:
qua, qua, qua,
o meu bago de milho
- Nem assim tu aprendeste? vou-te mandar por no forno que vais ser um petisco, pensa o rei.
Mal o pato sente o calorzinho no seu rabinho, e cheiro das suas penas brancas a assar, não teve com meias medidas.
- Situações de emergência requerem acções drásticas, pensou o pato, e deitou para fora o rio que apagou o fogo e começou a inundar o castelo.
- O que vamos fazer perguntou o rei ao sei mágico?
- Acho melhor dar-lhe um bago de milho Magestade ou vamos todos morrer afogados.
- Pois então dêem a esse pobre coitado um bago de milho, ordenou o rei.
Era o que o pato estava à espera. Agarrou o bago com o bico bem rápido não fosse alguém levar-lho de novo, fechou o bico com muita força e lá foi ele pensando, pois que agora não podia falar ou caía o seu precioso manjar:
qua, qua, qua,
o meu bago de milho
já o tenho cá.
Vitória, vitória
Vitória, vitória
Então, gostaram da história?
Pois então não faltes para a semana porque vai haver mais. Entretanto vai pensando numa história para nos contares quando cá vieres.
Até para a Semana meus amiginhos...
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